Apresentação

É uma Associação Cultural utilidade publica federal sem fins lucrativos, Fundado pelo produtor e Gestor Cultural, Leandro A. Oliveira, Nasce para fortalecer as ações dos “fazedores de cultura” que necessitam de um respaldo jurídico para movimentar as suas atividades. Nascemos da necessidade desses de fortalecer os trabalho des “fazedores de cultura” e com o compromisso de fortalecer todo e qualquer pessoa que se indentifica com os valores da Associação venha ser um paneleiro também!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

DILMA SANCIONA LEI QUE RECONHECE OSCS E REGULA PARCERIAS COM GOVERNOS


A presidenta Dilma Rousseff sancionou na manhã desta quinta-feira (31) a lei que define novas regras para as parcerias entre o Estado e as Organizações da Sociedade Civil (OSCs). A nova legislação, que estabelece regras mais claras para as parcerias com órgãos de governos federal, estadual e municiapl, foi bastante comemorada pelos representantes da sociedade civil presentes à cerimônia realizada no Palácio do Planalto.
“O nascimento do marco Regulatório das OSCs é um grande avanço da democracia do Brasil, que passa a tratar as organizações como entes legítimos que se relacionam com o Estado. Ele cria um ambiente muito mais adequado para as OSCs e as reconhece como parceiras no atendimento dos cidadãos”, declarou Dilma.
A presidenta destacou as vantagens das regras mais claras e objetivas trazidas pela nova legislação, beneficiando tanto gestores estatais quanto as OSCs. “Mais transparência vai evitar que os erros de alguns contaminem o trabalho de milhares de organizações”, afirmou.
“A democracia se fortalece quando o Estado se abre para a participação social. Dar voz ao cidadão é um requisito para o nosso processo de desenvolvimento inclusivo, e nele as OSCs são atores fundamentais, com presença para chegar até os cidadãos e encontrar as melhores alternativas de atuação”, afirmou, lembrando a atuação de organizações e redes como a ASA, RENAS, Pastoral da Criança e Apaes. “Sabemos que são trabalhos dessa ordem que podem potencializar, frutificar e até possibilitar a ação do Estado”, completou.
A sociedade civil foi representada por Vera Masagão, diretora-executiva da Abong e membro da Plataforma por um Novo Marco Regulatório para as OSCs. Ela destacou a história de 20 anos de luta das OSCs e movimentos sociais pelo reconhecimento de sua legitimidade e pelo acesso a recursos que são da sociedade. “A Constituição Cidadã de 1988 consagrou a participação como forma da nossa democracia e essa lei vai nesse sentido”, disse Vera.
Para a diretora da Abong, se o projeto é um ponto de chegada dessa luta, ele também é um ponto de partida para muitas outras. Entre elas, a criação de mecanismos de incentivo a doações de pessoas físicas e jurídicas, um sistema tributário mais justo, representado pela proposta do Simples Social, e avançar na certificação das entidades, além da regulamentação da própria lei sancionada.
“Um bom começo é a criação de um conselho, uma instância que atue no processo de regulamentação e que posteriormente atue tanto para fomentar a participação cidadã por meio das OSCs quanto para coibir fraudes. Vários países têm instâncias desse tipo, como´e o caso da Inglaterra”, afirmou.
Por fim, Vera lembrou a complementaridade dos papeis das OSCs e do Estado na promoção de uma sociedade mais justa e democrática. “É preciso combater a ideia de que onde tem ONG, não tem Estado. Queremos uma sociedade civil forte cobrando um estado também forte, com capacidade de liderar a sociedade e cumprir o papel distributivo que só ele pode ter num país ainda tão desigual”, cobrou.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, um dos principais interlocutores das OSCs no governo, lembrou que numa lei como essa, o conteúdo não ser separado da forma como ele foi construído. “O projeto resulta de um trabalho extremamente participativo unindo governo e sociedade civil, Executivo e Legislativo, em um longo processo de discussão suprapartidário. É um projeto estruturante, que muda de fato os padrões de relação entre governos e sociedade civil. Ele reafirma o modelo de democracia em que participação é um método de governo”, afirmou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário